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Informativo Católico
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HIERARQUIA CATÓLICA
A Igreja Católica tem uma estrutura hierarquizada porque Cristo instituiu-a para "apascentar o povo de Deus em seu nome, e para isso lhe deu autoridade". A Igreja é formada por leigos, pelo clero, constituído por "ministros sagrados que receberam o Sacramento da Ordem", e ainda por pessoas consagradas.
CLERO
Existem determinadas tarefas, como por exemplo, a celebração da Missa e dos sacramentos (excetuando o batismo em casos de extrema necessidade), que são exclusivos dos membros do clero. Eles podem-se distinguir entre aqueles que compõem o clero regular e o clero secular. O clero está disposto numa hierarquia ascendente, baseado nos 3 graus do Sacramento da Ordem (o Episcopado, o Presbiterado e o Diaconato), que vai desde simples diácono, passando pelo presbítero, bispo, arcebispo, patriarca (em casos mais especiais) e cardeal, até chegar ao cargo supremo de Papa. Todos os ministros sagrados são homens, porque os doze Apóstolos são todos homens e Jesus, na sua forma humana, também é homem. Mas isto não quer dizer que o papel da mulher na Igreja seja menos importante, mas apenas diferente. Excetuando em alguns casos referentes a padres ordenados pelas Igrejas orientais ou a diáconos, todo o clero é celibatário.
A Igreja defende que todos os seus ministros sagrados, devido ao Sacramento da Ordem, são indireta (no caso dos diáconos e padres) ou diretamente (no caso dos bispos e seus superiores) sucessores espirituais dos Doze Apóstolos, sendo o Papa o sucessor direto do Apóstolo Pedro. Daí a autoridade e primazia que o Papa goza.
1. EPISCOPADO
  • Papa
  • Cardeal
    • Cardeal-bispo
    • Cardeal-presbítero
    • Cardeal-diácono
  • Patriarca e Arcebispo Maior
  • Primaz
  • Arcebispo
    • Arcebispo Metropolitano
    • Arcebispo Titular
  • Bispo ou Eparca
    • Bispo Diocesano
      Bispo diocesano por lei canônica
      - Abade Territorial/Abade
      - Prelado Territorial

      - Exarca
      - Vigário Apostólico
      - Prefeito Apostólico

      - Administrador Apostólico
      - Ordinário Militar

      - Prelado pessoal
      - Superior de uma
      missão sui juris
      - Administrador Diocesano
    • Bispo - titular
      • Bispo-coadjutor  (Bispo Titular com direito de sucessão)
      • Bispo-auxiliar  (também é Bispo Titular)
    • Bispo-emérito
2. PRESBITERADO
  • Vigário-Geral ou Vigário-Episcopal
  • Cônego
  • Vigário
  • Presbítero
  • Monsenhor (apenas um título honorífico)
    • Protonotário Apostólico Numerário
    • Protonotário Apostólico Supranumerário
    • Prelado de Honra de Sua Santidade
    • Capelão de Sua Santidade
  • Arquimandrita  (apenas um título honorífico usado nas Igrejas orientais sui juris)
3. DIACONATO
  • Diácono
LEIGOS
A maioria dos membros da Igreja Católica são leigos, que têm a missão de testemunhar e difundir o Evangelho, bem como uma vocação própria a de procurar o Reino de Deus, iluminando e ordenando as realidades temporais segundo Deus, correspondendo assim ao chamamento à santidade e ao apostolado, dirigido a todos os batizados, cujo papel e funções estão geralmente extrínsecos à estrutura hierarquizada da Igreja. Mas, mesmo assim, eles devem também participar das mais diversas formas no governo e administração das suas igrejas locais. A origem da palavra leigo vem do grego "Laos theon", que significa o "Povo de Deus". Antigamente relegado para um papel secundário pela hierarquia eclesiástica, os leigos hoje tornaram-se cada vez mais importantes e influentes no seio da vida eclesial porque, desde do Concílio do Vaticano II (1962-1965), eles gozam de igualdade em relação ao clero, em termos de dignidade, mas não de funções. Desde então, os leigos tornaram-se, mais ativos e dinâmicos na administração das igrejas, na angariação de fundos, na organização e participação de expressões de culto (por exemplo, leitores ou membros da cantoria) e de outras atividades paroquiais ou diocesanas, na catequese, no apostolado, na evangelização, na solidariedade social, entre outras áreas. Atualmente, os leigos podem ser divididos em dois grupos: o dos católicos não-praticantes, que tende ser cada vez maior nos países desenvolvidos e ocidentais; e o dos católicos praticantes. Mas esta classificação não está oficializada pela Igreja Católica.
CONSAGRADOS
As pessoas consagradas, que podem ser oriundos quer do grupo dos leigos quer do clero, normalmente agrupam-se em ordens religiosas, existindo porém, aqueles que vivem isoladamente ou até em comunidade aberta, junto dos outros leigos. Eles decidiram tomar uma vida consagrada de modo especial a Deus com a profissão dos conselhos evangélicos: castidade no celibato, pobreza e obediência.
Esta forma de vida é reconhecido pela Igreja Católica, sendo classificada por ela como uma resposta livre a um chamamento particular de Cristo, mediante a qual os consagrados se entregam totalmente a Deus e tendem para a perfeição da caridade sob a moção do Espírito Santo.

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